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Neo Soul Atelier
Há cerca de 10 anos, o movimento do nu jazz, que teve início nos anos 90, se concentrou na Europa, mais especificamente na Alemanha. Este país, acostumado a ditar tendências, abrigou músicos de várias nacionalidades, rompeu com a língua mãe e no momento em que a globalização é a palavra de ordem, mais uma vez deu as cartas da vanguarda.
Desta vez, uma vanguarda com um ar retro. Produtores, gravadoras, mentores e criadores dessa onda, todos alemães, foram buscar em ritmos que surgiram há 80, 90 anos, uma sonoridade absolutamente contemporânea, ao unir o jazz, o funk, a soul music, a música latina e bossa nova aos timbres da música eletrônica, que aparecem em doses bem suaves.
O Projeto Alemanha Groove, traz 06 expoentes desse movimento para São Paulo. Um line-up do mais respeitável jazz’n’groove alemão, segundo o radialista e produtor do programa Jazzmasters, Paulo Mai
Um dos Grupos que estam em processo de gravação em nosso estudio esteve presente em uma das noites mais quente do festival.
O grupo Di Mantê dividiu o palco com uma das atrações mais esperadas.
Brenda Boykin
A dona da voz mais autêntica e criativa do jazz contemporâneo, segundo o historiador e crítico musical Lee Hildebrand, morou em San Francisco (EUA) até 2004, ano em que se mudou para Wuppertal (Alemanha). Tendo se apresentado com grande sucesso nos mais conceituados festivais de jazz do mundo – Monterey, San Francisco, DuMaurier, Umbria e Montreux.
Da discografia de Brenda consta ‘All the time in the world’, lançado em 2012. Passeando por qualquer gênero com maestria e originalidade, Brenda Boykin usa seus privilegiados recursos vocais para imprimir uma personalíssima interpretação às músicas que inclui em seu repertório.
No palco o grupo Di Mandê Representou com rimas inteligentes e a junção deu certo.
Di Mandê - Dj BA e Biko
Isso mostra que a cultura de rua assim como o jazz tem seu seguimento enraizado a cultura negra sem regras mais incrivelmente harmonizado com um foco e seguindo caminhos de acordo com o ritmo.
